Mania
Com consonâncias e termos num acaso,
Porém, num certo tempo para despertar
E florescer como a relva deste vaso;
Um fato crítico a poesia não cintilar!
Vou fantasiar o que exige meus descasos,
Entendo o quão rente onde quero desaguar,
Consigo nadar, como afogar-me nos versos?
Sem antecipar, minha poesia é estrelar.
Borrar em constante melancolia;
Equilíbrio: literatos, termos e versos,
Num sistema transvasando em surdina.
Assim controla a provocar minha mania
Que modifica, como a lua no universo,
Desperta a poesia, essa menina.