Mania

Com consonâncias e termos num acaso,

Porém, num certo tempo para despertar

E florescer como a relva deste vaso;

Um fato crítico a poesia não cintilar!

Vou fantasiar o que exige meus descasos,

Entendo o quão rente onde quero desaguar,

Consigo nadar, como afogar-me nos versos?

Sem antecipar, minha poesia é estrelar.

Borrar em constante melancolia;

Equilíbrio: literatos, termos e versos,

Num sistema transvasando em surdina.

Assim controla a provocar minha mania

Que modifica, como a lua no universo,

Desperta a poesia, essa menina.

Samira Vilaça Araújo
Enviado por Samira Vilaça Araújo em 29/03/2020
Código do texto: T6900467
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