Inexplorado

Por onde minha alma navegue

Flanando ou flutuando cativada

Bem serena para que não se negue

Em frações, sempre está aprontada!

Agora no alto orgulho dos alvos desmedidos

Que em suas águas abre o índigo profundo

Declinando ao cavo e revisando decorrido

Que tranquila é a alma residindo o mundo!

No interior das ondas, meus pensamentos

Indo e vindo e a alma alheia na procura

Cariciando-se, apartando-se por momentos.

Infindo dominar-se e exceder-se

Sou eu inexplorado, lateja o coração

Na totalidade desse exílio e martírio.

Samira Vilaça Araújo
Enviado por Samira Vilaça Araújo em 28/03/2020
Código do texto: T6899443
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