Inexplorado
Por onde minha alma navegue
Flanando ou flutuando cativada
Bem serena para que não se negue
Em frações, sempre está aprontada!
Agora no alto orgulho dos alvos desmedidos
Que em suas águas abre o índigo profundo
Declinando ao cavo e revisando decorrido
Que tranquila é a alma residindo o mundo!
No interior das ondas, meus pensamentos
Indo e vindo e a alma alheia na procura
Cariciando-se, apartando-se por momentos.
Infindo dominar-se e exceder-se
Sou eu inexplorado, lateja o coração
Na totalidade desse exílio e martírio.