JULGA (soneto)

Ah.... o poeta procura

A alma em cada verso

Rimar o olhar disperso

Num canto de ternura

Porém, tem senso averso

Também, na sua estrutura

E de tal jura, na sua leitura

Que faz do leitor submerso

E, de momento a momento

Que varia o sintoma diverso

Levando-o na ilusão ter fuga

E, é em vão só o sentimento:

Se é alegre ou se é perverso.

Pois, ao poeta não cabe julga!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

27/03/2020, 17’14” – Cerrado goiano

Vídeo no YouTube:

https://youtu.be/YcOombcjJEE

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 27/03/2020
Reeditado em 27/03/2020
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