Poeta/Pandemia
A paz de minha alma sorri sem medo
Diante de uma chuva de aldravias
Vejo os raios que cingem o céu de contos
E não temo o tsunami de sonetos.
Vou-me andarilho por entre espirros
que contém o gérmen da sofreguidão
Meus reversos transformo em versos
Sou refeita no forno da emoção...
Sou poeta/pandemia!
Que se espalha pelo ar
Infestando corações
Com o vírus da poesia
Em uma onda contagiante
De alegria divinal.