MEU CORSO...
Os meus versos mortos,
Tu não os pronuncias,
És demanda do silêncio...
Que em minha alma grita.
Nos meus versos tortos,
Tortas e tolas fantasias,
És o tamanho do vilipêndio...
Que em minha carne crias.
Onde houver dor, estará meu corso,
Alinhado ao meu desejo exposto...
No espólio das rimas mais frias.
Onde há amor, não é do meu corpo,
A ferramenta a te dar do mel o gosto...
Nem meu perfume o ar que tu respiras.