MEU CORSO...

Os meus versos mortos,

Tu não os pronuncias,

És demanda do silêncio...

Que em minha alma grita.

Nos meus versos tortos,

Tortas e tolas fantasias,

És o tamanho do vilipêndio...

Que em minha carne crias.

Onde houver dor, estará meu corso,

Alinhado ao meu desejo exposto...

No espólio das rimas mais frias.

Onde há amor, não é do meu corpo,

A ferramenta a te dar do mel o gosto...

Nem meu perfume o ar que tu respiras.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 24/03/2020
Código do texto: T6896247
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.