Branca de medo e o vilão
Castelo: prisão. Companheira: brisa.
Inferniza a televisão; martelo.
Flagelo o jornal: fica em casa: frisa.
Jeriza, eu já sei! Quase descabelo.
Belo é o meu sonho; sair de trança.
Dança pelas ruas, também descalça.
Salsa; samba. Só quero ser criança.
Aliança com todo o mundo em valsa.
Calça-me o coração; enfrento o perigo.
Abrigo é distante: falta o abraço.
Espaço é vazio; ausente o amigo.
Castigo, oh, meu Zeus! Homens sem laço,
Estilhaço de nós; do medo: obrigo.
Digo: fazer ‘vários nadas’: cansaço.
#ordonismo
Uberlândia MG –
( em breve cantarei: ‘ eu vou, eu vou, pra rua agora vou, parara-tim-bum parara-tim-bum eu vou, eu vou ...)