Abre tuas janelas

Escancara as tuas janelas para que o ar e o sol adentrem, arregaça as cortinas...

Permite entrar luz nos aposentos, que os raios solares iluminem o teu lar

Aquece teu sofrido coração, deixando-o livre para bailares e sonhar

Ouve os sons da tua juventude, que te encantavam enquanto libertina...



Nas artilharias da vida, tu suportaste firme, foste forte e persistente

Não abandonaste teus propósitos, pensaste nas pequenas vidas

Que dependiam de ti, lutaste para emergires, sentindo-te frágil e desprotegida

Foste amparada por teus genitores e eles te compreenderam, conscientes.



Vai e reage, abre teu perfumoso encanto e não temas nos pequenos infortúnios

Luta, curando-te das malícias dos impostores e enigmas de tua mente

Que te aliciam em prisões sufocantes e encarceram-te para o bem viver.



Contenhas-te da escuridão errante que só causa sofrimentos taciturnos

Falsos vassalos, pseudos justiceiros que te consomem erroneamente

Que deturpam teus nobres sentimentos, anestesiam-te e só fazem te obscurecer.



  

Texto: Miriam Carmignan
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