Infelicidade...
Consinto a divindade e o amor onírico,
Donde os desejos todos se misturam
Bem como os gestos vivos se trituram.
Deixo, assim, mi'a nudez dentro do eu lírico!
Ah! Não importa o que os demônios pensam!
Ser poeta é um filho tão estranho,
Da vida às vezes coisas traz de antanho,
E logo as ilusões se recompensam!
Assim, vivo fadada ao desengano
Perdida em desamor, fragilidade,
Buscando a orgia e a vã felicidade.
Ah! Tão dorido o sal que vem do engano,
Desde que mergulhei na insanidade,
Sorvendo a dor no cálix da maldade!
Consinto a divindade e o amor onírico,
Donde os desejos todos se misturam
Bem como os gestos vivos se trituram.
Deixo, assim, mi'a nudez dentro do eu lírico!
Ah! Não importa o que os demônios pensam!
Ser poeta é um filho tão estranho,
Da vida às vezes coisas traz de antanho,
E logo as ilusões se recompensam!
Assim, vivo fadada ao desengano
Perdida em desamor, fragilidade,
Buscando a orgia e a vã felicidade.
Ah! Tão dorido o sal que vem do engano,
Desde que mergulhei na insanidade,
Sorvendo a dor no cálix da maldade!