QUANDO O AMOR SE CALA


Ah! Se eu pudesse pelo menos chorar,
Deixar a minha alma mais serena,
Ou quem sabe então, eu pudesse gritar?
Que eu te amo tanto minha pequena!

Porém, fico preso nesse meu orgulho,
O coração completamente sufocado,
Num oceano de tormento, mergulho,
Pago o preço por te amar calado.

Assim vivo, nesse mundo limitado,
Solidão circunda por todos os lados,
No vazio de mim mesmo, me entrego.

E sofro – escravizo o próprio ego,
Prossigo... Esfacelado – mudo – cego,
Fruto do medo de amar - ser amado.