CONFINAMENTO

Corona virus, não, no meu poema

eu quero o verso forte, amiúde,

a rima e a métrica com saúde

cada verso, meu, dentro do esquema.

Fique na china e por lá mesmo trems

e que do meu Brasil ela desgrude,

vou já pedir um cheese no Ifood,

ficando em casa pra não ter problema.

Faço um poema, outro e outro mais

do jeito que eu sempre fui capaz,

bem longe do Covid, da Influenza.

Nao deixo meu poema em quarentena,

feito, o mando em frente pela antena

mas fico, aqui, confinado... Tristeza!

Josérobertopalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 17/03/2020
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