CONFINAMENTO
Corona virus, não, no meu poema
eu quero o verso forte, amiúde,
a rima e a métrica com saúde
cada verso, meu, dentro do esquema.
Fique na china e por lá mesmo trems
e que do meu Brasil ela desgrude,
vou já pedir um cheese no Ifood,
ficando em casa pra não ter problema.
Faço um poema, outro e outro mais
do jeito que eu sempre fui capaz,
bem longe do Covid, da Influenza.
Nao deixo meu poema em quarentena,
feito, o mando em frente pela antena
mas fico, aqui, confinado... Tristeza!
Josérobertopalácio