A SUPER-LUA
Cintila o olhar o céu, farol de prata,
Na escuridão do rosto, a enorme face
Se imortaliza ao foco da interface
Que assim permeia a noite, muito grata.
Contemplativo o meu olhar retrata,
Toda atração crescente desse enlace,
Semeia o amor, luzente; e que me abrace
O peito, em crepitante solo efrata.
Concretizando o efeito perigeu,
Nos raios prata, quando a mim se achega,
O teu abraço, no ópio de Morfeu,
Banhado no silêncio, a super-lua
Que feito sentinela tudo leu
Das dores da minh'alma agora nua!
(Ricardo Camacho - estrofes 1 e 4)
(Aila Brito............... - estrofes 2 e 3)
P.S - ESSE DUETO SERÁ TAMBÉM PUBLICADO, EM BREVE,
PELO PERFIL RECANTISTA DO GRUPO DE SONETISTAS
'FÓRUM DO SONETO', AINDA EM FASE DE CONSTRUÇÃO.