A SUPER-LUA

 

Cintila o olhar o céu, farol de prata,

Na escuridão do rosto, a enorme face

Se imortaliza ao foco da interface

Que assim permeia a noite, muito grata.

 

Contemplativo o meu olhar retrata,

Toda atração crescente desse enlace,

Semeia o amor, luzente; e que me abrace

O peito, em crepitante solo efrata.

 

Concretizando o efeito perigeu,

Nos raios prata, quando a mim se achega,

O teu abraço, no ópio de Morfeu,

 

Banhado no silêncio, a super-lua

Que feito sentinela tudo leu

Das dores da minh'alma agora nua!

 

 

(Ricardo Camacho - estrofes 1 e 4)

(Aila Brito............... - estrofes 2 e 3)

 

 

 

P.S - ESSE DUETO SERÁ TAMBÉM PUBLICADO, EM BREVE,

PELO PERFIL RECANTISTA DO GRUPO DE SONETISTAS

'FÓRUM DO SONETO', AINDA EM FASE DE CONSTRUÇÃO.

 

 

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 17/03/2020
Reeditado em 25/02/2022
Código do texto: T6890049
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