OIÇO O MAR NERVOSO E REVOLTADO
OIÇO O MAR NERVOSO E REVOLTADO
Oiço o mar nervoso e revoltado,
Nas ondas pertinaz desta vida...
Enquanto o lume fica excitado...
Nesta ombreira da porta tão sentida.
Como cortinas de luz neste fado,
E o vento como farrapos de fogo,
Lá anda o sol a dormir coitado!
Nos calcanhares da noite como rogo.
Como árvores de tristeza leda,
Dizia então na rua na alameda,
E naquela madrugada feroz.
Trago uma linda mensagem int'ligente,
Como cortinas de fogo provávelmente,
No coração da noite, estamos nós.
LUÍS COSTA
LAMEGO, 08/08/2005
QUINTA DE CALVILHE
Trabalhado e aperfeiçoado em 08/08/2005
P.S. Peço desculpa enquanto aio esquema rimático não der certo, não me foi possível, mas quanto á silaba métrica o poema está certo.
TÓLU
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