EM TEMPO DE CRISE
“Maré virulenta”
Há sempre males que vêm por bem –
Di-lo a Sabedoria, como sabemos –
Por vezes a vida é incerta, se vivemos
Cada uma das vertentes que ela tem.
Em tempo de crise de “maré virulenta”
Tudo o que é feito, entre mãos a medir,
É o que vai acontecendo qual porvir
De cada vida humana que s´ apresenta…
Toda a acção que s´ ajusta é ponderada
Pelos efeitos directos ou indirectos,
Nos cuidados a haver, julgados rectos,
E nos passos dados em cada caminhada.
Cada crise nem sempre é o que parece
P´ la ignorância que há, em sua essência,
Todavia, ao ser reposta a resiliência,
Há uma crença de paz que transparece…
Os dias irão correr e esta vil maré
Num futuro breve já não será o que é!
Frassino Machado
In AS MINHAS ANDANÇAS