O ALIMENTO DA POESIA



Eu gosto de quem gosta de soneto,
É um costume que também me atinge.
Me preenche e todo meu peito cinge,
Que nem me deixa respirar direito.
 
Se os escreve então, está eleito,
Tem a totalidade do meu voto.
Já vai pro caderninho onde anoto
Os nomes dos meus amigos do peito.
 
Na vida sigo um regulamento,
De não menosprezar os sentimentos,
Que me visitam no meu dia a dia.
 
São a matéria com que alimento,
Junto com meus sonhos e fantasias,
A minha tão querida poesia.

 
Jota Garcia
Enviado por Jota Garcia em 12/03/2020
Reeditado em 08/04/2020
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