NUVENS (soneto)

Rasgam-se as nuvens no cerrado

Num céu de um azul tão profundo

Mergulhadas num infinito rotundo

Misturadas no silêncio seco e calado

A tarde aviva pro frescor encantado

Invade a imaginação num segundo

Com sua magia ao longe e ao fundo

Que mais parece um painel inventado

Surge estão outras, e outras tantas

Num passeio livre, assim, pelo ar

Bailam de lá para cá, e de cá pra lá

Ah! como algodão, paz, tão brancas

Torvam o céu, sem o céu incomodar

E com leveza, adorno no céu aporá

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

11 de março de 2020 - Cerrado goiano

Canal do YouTube:

https://youtu.be/CabmHm5P14k

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 11/03/2020
Reeditado em 11/03/2024
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