OITO DE MARÇO
Nenhuma mulher merece as batalhas
de provar ser ela capaz de tudo,
sobretudo longe de vis canalhas,
que tornam as lutas em grito mudo.
Que não haja mais os nós da mordaça,
nem tampouco palavras arrancadas.
Uma a uma a revolução se faça.
A feminina força em nós fincada.
Maria. Muitas. Meninas. Mulher,
de cuja garra, com sol, com chuva
fez-se o mundo das fábricas às ruas.
Seu grito nunca será mais de dor,
mas impávido, vivo, sem temor.
Cabe a mulher ser o que lhe convier!
facebook.com/CORPUSLUCIANEUM