REDUNDÂNCIA (soneto)

Por que me vens, com a mesma rima

Por que me vens, sofredora na trova

És porque vive assim querendo prova

Ou, então, lembrar-me da autoestima?

Por que levanta a tua voz, que sova

O coração, já amassado. Me anima!

Pois é tu, que do amor me aproxima

E não o contrário, a que me reprova

Vens acordar o que repousa fagueiro

O que de melhor há no poético raiar

O que vive romântico, assim, faceiro...

Ah! esqueçamos o que possa tardar

Nas tuas linhas eu sou o seu cavaleiro

E de minh’alma a doçura quero poetar

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

06 de fevereiro de 2020 - Cerrado goiano

Olavobilaquiando

Vídeo no YouTube:

https://youtu.be/OLiMjMKVFfI

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 06/03/2020
Código do texto: T6881462
Classificação de conteúdo: seguro