Uma terra séria
Uma noite, eu quis ir à Mongólia,
ver seus prados argentinos,
conhecer suas lendas, seus meninos,
seus ritos aborígines sobre a História.
E cedo, o meu sonho se desloca
e dorme, pousado em frente à perfídia
aos poucos transmutada em orquídea...
Ressuscito meu sonho num boca a boca.
Não sei, neste mundo, outro modo
de ver os vultos catedrais
cozer florezinhas na brisa...
Pois cá, na Mongólia, eu sou todo
esperanças, sonhos, rituais
ouro... Sou Monge e Sacerdotisa.