SONETO - Força estranha - 05.01.2020 (PRL)
SONETO – Força estranha – 05.01.2020 (PRL)
Seria crível, Deus, que eu não soubesse!?
Que dela eu fosse o cara até na prece,
Ou fingi não entender tão puro amor!?
Que agora me atormenta e me traz dor...
Por vezes em instantes de amargura,
Olvidei seu clamor, sua doçura...
E me finquei num falso pedestal...
Próprio de quem não tinha cabedal...
Não era o que eu queria, com certeza,
Mas força estranha, cheia de impureza,
Interveio entre nós sem piedade...
Um espírito das trevas, por maldade,
Cujo ímpeto levou sua memória,
Tanto que se esqueceu da nossa história.
SilvaGusmão
Foto: GOOGLE
Origem - Pen-drive do autor
04/03/2020 19:32 - Norma Aparecida Silveira Moraes, interagiu assim, em parte...muito grato.
Belíssimo soneto de amor e saudade. Aplausos mil. muito grata pela visita
/03/2020 17:32 - Hull de La Fuente assim interagiu:
Perdoa meu desconcerto
Amado e Bom Jesus
Por viver no desacerto
Amargando a dor da cruz.
O amor passou por mim
e eu tola, não entendi,
Hoje sofro tanto assim, já chorei, me arrependi.
Nova chance peço agora
Para viver esse amor,
de mim eu não sou senhora,
Atenda-me por favor.
Querido poeta Ansilgus, Amei tanto o seu belo soneto que me atrevi a deixar esses versos toscos. Um grande abraço, Deus o abençoe!
Muito grato, cara amiga...meu abraço...ansilgus.