Um verso; todo amor jogado fora.
Grito de alguém; dó naquele papel.
Céu de um coração por caneta escrito.
Bonito o desnudar de puro véu.
Anel não aceito, socorro em negrito.
Agito dentro em vento e fogaréu;
Carrossel e luzes giram num rito.
Frito em sentir; atacado e granel.
Escarcéu muito além até do espírito.
Aflito era o verso, choro, fiapo,
Guardanapo em fossa; quase oceano.
Dano causado por um não, sopapo.
Papo que teve o seu fim; ele, insano.
Plano: ‘eu te amo’ desando-se em escapo.
Trapo, ele na calçada; desumano.
#ordonismo
Uberlândia MG