FIM DO CARNAVAL

O pano vai descendo lentamente,
O povo todo farto  de folia.
Três noites memoráveis de festejos,
Agora, vamos todos trabalhar.

É tempo de esquecer as fantasias,
Sonhando com vindouros carnavais.
A vida  seguirá mais comportada,
Há coisas sempre sérias que fazer.

Depois da curtição, chegou a hora
Das cinzas: negras marcas indeléveis,
Nas testas e nas almas dos mortais.

Do pó, nascemos todos, é verdade!
E, mesmo não querendo refletir,
Ao pó, retornaremos algum dia.
Fernando Antônio Belino
Enviado por Fernando Antônio Belino em 25/02/2020
Reeditado em 08/02/2021
Código do texto: T6874302
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.