Uma busca constante, um ser acorrentado
A sede de encontrar, o porquê da poesia
Desloca-se em si mesmo, e inventa algo encantado
Aguça a alma risonha, e acorda a fantasia
Em tudo vê um canto, o olhar apaixonado
Tinge as nuvens do céu, e a cor é de alegria...
Tem nos olhos o mar, tanto pranto guardado!
Mão que acalenta o mundo e concebe a poesia
Cárcere da emoção, e mesmo que exaurido
Um desejo sem fim, gritos de tempestade!
O calvário da terra, e um verso dolorido
Uma hora o sono vem, o espírito é bendito
Algo entra com vontade, o ensejo sempre invade
Não existe barreira, ele almeja o infinito
Janete Sales Dany
Soneto@ registrado e imortalizado
na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
No Livro Soneto Esperança e Outras
Página: 16 - Registro: 793776