SOBREVIVER...
Sobrevivo aos ciclos da alma dividida
como que também vivo a própria sorte
e sigo essa minha sina, essa minha vida
buscando momentos que me conforte...
Vivo onde não existo, espreita a morte
o que possuo vem de forma desmedida,
até que minha vida siga e me transmute
e a morte prometida nunca seja sentida...
Esvaem-se os dias de desejos plenos
em horas que adicionam sempre menos,
por onde o tempo passa e a vida conflui...
A minha sina discorre em um sentido
sobre o pó do que terei sempre eu sido
descansa ao espectro do que sempre fui.
Romulo Marinho