Tela feita por Vanderlei Assis Artmajeur (Google)
A HORA DA MISERICÓRDIA
Às vezes peço que seja enfermeira,
Leve quem sofre e já não pode mais...
Quem já viveu tanto, até demais,
Quem já sacrificou a vida inteira.
Morte, oh! morte, seja companheira,
Eu não me espanto, já levou meus pais...
E estes momentos se tornam normais,
O Olhar de compaixão rompe barreiras.
Leve a humilde e Santa Criatura
Até ao Plano Alto e Superior
Onde Deus distribui suas Venturas.
Eu só lhe peço agora, com amor,
Ela foi Serva submissa e pura.
Leve-a em paz, ao Nosso Senhor!
Amigos, fiz este Soneto para uma pessoa muito
chegada a mim que está num leito de Hospital.
Criei estes versos, depois que li outros de um querido
poeta aqui do Recanto das Letras.
Inspirei-me neles, mas de forma inversa.
Abraços a todos.
A morte muitas vezes é uma libertação.