O SERTANEJO
Num soneto formal e genuíno
Eu retrato o viver cotidiano
Do sertanejo humilde e puritano
Que trabalho sem rumo e sem destino
Seu respeito de grande nordestino
Sempre morre no tosco desengano
Sofre mais do que o monstro desumano
Que se move como grande assassino
O sertanejo figura inconteste
Que dá nome invulgar ao meu nordeste
Merece meu discurso social
O seu conceito de honra e de pudor
Inspira o autêntico trovador
Num soneto sincero e genial