O SERTANEJO

Num soneto formal e genuíno

Eu retrato o viver cotidiano

Do sertanejo humilde e puritano

Que trabalho sem rumo e sem destino

Seu respeito de grande nordestino

Sempre morre no tosco desengano

Sofre mais do que o monstro desumano

Que se move como grande assassino

O sertanejo figura inconteste

Que dá nome invulgar ao meu nordeste

Merece meu discurso social

O seu conceito de honra e de pudor

Inspira o autêntico trovador

Num soneto sincero e genial

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 21/02/2020
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