A JANELA DA ALMA
A ‘janela d’ Alma’ estava aberta,
Então vi um ‘fruto’ doce
Saboreei antes da hora certa,
Pequei! Nem pensei que pecado fosse.
Minhas mãos, ‘sabonete’ deslizando em seu corpo,
Sua pele, ‘camisa’ que me cobria;
Saliva minha, seu anticorpo,
E a fantasia, minha alegria.
Não fiz nada, só pensei...
Mas foi assim que pequei.
Por que na hora, nem pisquei.
Fechei a ‘janela’,
Mas o que os olhos viram. Coração sentiu.
Preço do pecado, por ela.
Ênio Azevedo