A ama sempre
No cândido amor que se nutre,
A nada se compara que foste,
E de imaginar que se hoste,
De uma voz pelo qual o compare.
De uma voz que mostra sempre,
De querer cedendo os sortilégios,
De coração eu tudo se esmere,
E assim como seus privilégios.
A ama sempre que se compreende,
De alegrar-se como quem entende,
De sereno amor que se ciprestes.
De um amor que se silvestres,
De coragem amores que amores,
De incentivar que seus sabores.