SAUDADE EM PROSA (soneto)

As saudades lá se foram, respingadas

Lá pelo tempo... outra estória e verso

Mesmo assim na memória ficou imerso

Depois de tantas dores, tantas paradas

E o que assemelhava um conto de fadas

Tornou-se à emoção um trovar perverso

E no destino toda um argueiro disperso

De espinhos, nas lembranças poetadas

Então vi, que não adianta de ela fugir

Não tem nenhum contento, ao poeta

Se existe saudade, com ela deve-se ir

Embeber-se! uma estratégica solução

E, tê-la como coautora em sua meta

Pois, sempre a terá na prosa do coração....

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

16/02/2020, 11’40” - Cerrado goiano

Olavobilaquiando

Vídeo no YouTube:

https://youtu.be/Lj6qkU5EDM4

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 16/02/2020
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