POETAS DO SAMBA - MANO DÉCIO DA VIOLA
APOTEOSE AO SAMBA
(Mano Décio Da Viola)
Samba, quando vens aos meus ouvidos
Embriagas meus sentidos
Trazes inspiração
A dolência que possuis na estrutura
É uma sedução
Vai alegrar o coração daquela criatura
Que com certeza está morrendo de paixão
Samba cantado por muitos ares
Atravessaste os sete mares
Com evolução
O teu ritmo quente
Fica ainda mais ardente
Quando vem da alma de nossa gente
Eu quero que sejas sempre
Meu amigo leal
Não me abandones não
Vejo em ti o lenitivo ideal
Em todos os momentos de aflição
És meu companheiro inseparável de tradição
Devo-lhe toda gratidão
Samba eu confesso, és a minha alegria
Eu canto pra esquecer a nostalgia.
Representante da Coroa Imperial,
És um baluarte do samba, mano Décio,
Um nome respeitado que enobrece o
Famoso ritmo da cultura nacional.
Quando admiras a dolência da estrutura
Do nosso samba, que harmoniza o Carnaval,
Tu o fazes com u'a categoria tal,
Que a platéia chega às raias da loucura.
Para alegrar o coração de uma mulher
Sofredora, por obra e graça da paixão,
Pedes a ele que vá logo socorrê-la,
Pois ela é tua inspiradora, a estrela
Que dá força às cordas do teu violão
E elimina a nostalgia do teu viver.
Bom dia, amigos.
Ótimo domingo, Deus os abençoe. Bem-vindos à NOSSA página.