Não sou juiz!

Não julgo, nem critico, nem condeno.

Não tenho esse poder ou autoridade.

Só observo, nunca contraceno;

Deixo prevalecer minha humildade.

Procuro não provar qualquer veneno,

Da mentira, do mal, da falsidade.

Ao fel da violência sou sereno;

Só busco a luz, na sombra da maldade.

Jamais alguém verá meu dedo em riste,

Quer seja criticando ou corrigindo,

Qualquer destemperança que persiste.

Assim, na harmonia vou seguindo,

Mostrando só, pra aquela alma triste:

A mente calma e o coração sorrindo.

Hélio Cabral Filho
Enviado por Hélio Cabral Filho em 14/02/2020
Código do texto: T6865862
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.