Não sou juiz!
Não julgo, nem critico, nem condeno.
Não tenho esse poder ou autoridade.
Só observo, nunca contraceno;
Deixo prevalecer minha humildade.
Procuro não provar qualquer veneno,
Da mentira, do mal, da falsidade.
Ao fel da violência sou sereno;
Só busco a luz, na sombra da maldade.
Jamais alguém verá meu dedo em riste,
Quer seja criticando ou corrigindo,
Qualquer destemperança que persiste.
Assim, na harmonia vou seguindo,
Mostrando só, pra aquela alma triste:
A mente calma e o coração sorrindo.