TRANSITO...

Ando no dia, à noite quando eu deito

As mãos dos atos, pés dos chãos, sou triste

O meu olhar na solidão que assiste

Todo caminho até deitar-me ao leito...

Fechando os olhos tudo está perfeito

O corpo para, o tempo não existe

A treva adormece o alegre e o triste

E o nada sobre(tudo) dá um jeito...

Mas esse tempo em mim é tão pequeno

Que ao despertar é como se um veneno

Bebesse frio à taça da maldade...

Assim é minha vida em que transito

À noite eu sempre olho pro infinito

Nos sonhos eu procuro uma verdade...

Autor: André Luiz Pinheiro

31/10/2019

revisado em 13/02/2020