O PAÍS DEMENTE
Era uma vez um país demente
de homens bravios, varões de bem
e que elegeram um presidente
de igual caráter e ações também.
Em histeria de fé bestial,
não priorizava saber, escola,
sempre no culto ao bramir brutal,
tudo na base copia e cola.
Na terra plana rachou-se em partes,
queimou seus livros e as outras artes
e só poupou sua bíblia-bala.
Até que um dia, tal povo-gesso
se viu cativo ao buraco espesso
que lhe cavou sua mente rala.