MINHA VIDA

Essa vida estressante que eu levo

Me faz andar como uma barata tonta.

E o perigo iminente que amedronta

Às vezes me leva à loucura não nego.

Essa vida estressante me deixa cego,

Atinge minha auto estima, me afronta,

Me faz sentir como um velho prego

Que nada serve, que nada conta.

Perdido nesse afã cruel de todo dia,

Sem tempo para sonho ou fantasia

Sinto ter levado uma surra de tacape.

Naufragado na escuridão da melancolia

Fujo procurando um resquício de alegria.

Meus poemas são só vávulas de escape.