[Trigésimo segundo soneto de saudade]
Não! Não! Um trilhão de vezes não: Não sou Jesus!
Mas essa saudade
Que meu peito invade
É minha cruz
E a tua ausência, em cada uma de minhas mãos, é um prego
Uma tortura, uma tristeza
Em nada mais há beleza
Nesse tormento, que é a tua ausência, ao qual me entrego
Por onde andará meu sorriso?
Por onde navegará do punk meu grito?
Por onde voará minha alegria de viver?
É só Teu nome, Rosa dos sonhos meus, que em minha cabeça repito
E no triste deserto da vida, não tenho qualquer razão que pudesse te reconquistar para, sendo assim, novamente te ter
Pois tu, Mais sublime dentre todas as ondas de todos os oceanos, é pura, tão e simplesmente tudo, tudo, tudo o que preciso...