SEIVA MORTA

Seiva que secou da vida

Escorreu sem piedade...

Cicatriz duma ferida:

Na tenaz morte da cidade.

Seiva que nua desliza

Muda dor sem saciedade

Na ambição que desmedida

Ceifa a vida na engrenagem.

Cede folhas, bebe a chuva!

Nada pede só pra si

Só fugir da morte crua

Pleno direito...de existir.

Tomba ao solo a vida dura

Sem da dor poder fugiir.

Nota: Aos porquês do dia de hj de Sampa sob as águas: árvores tombam a esmo inclusive com o alvará do poder público..