A MORTE DO POETA

Lá, o sol chorava muito devagar,

Enquanto no jerdim desta vida...

O Poeta se quer mesmo suicidar,

Porque lhe fazem muita partida.

O vento dança e torna a dançar,

Na roda da vida nesta despedida,

No coração da noite, fica a cismar,

Entretanto a vida fica então sentida.

Só dá muito e muito azar, pois é,

Naquele sol ardente, ele sem fé,

O Poeta adormece e logo esquece.

Pois ele luta com força de vontade,

Ele vivendo negra e dura realidade,

E morrer nesta vida tudo acontece.

LUÍS COSTA

23i07/2004

TÓLU
Enviado por TÓLU em 10/02/2020
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