Boêmio
Já é noite… E o boêmio despertara,
Para a rotina do seu viver vazio,
Comprimindo a insana mente para
Mais um prazer, um simples desvario.
Primeiro gole, em seguida um arrepio,
Escurecendo a visão que já foi clara,
Subitamente uma luz ali surgiu!
Amanheceu, outra noite terminara…
Restou apenas o boêmio no ambiente
Ali remoto, tão só e descontente…
Observando o âmbito em branda calma.
Servindo em taça o pranto e não o vinho!
No fim da noite outra vez sozinho,
Tragando o porre da dor que há na alma.