TÁCITO...
Seduz-me a falsa deusa da paixão,
Acarinhando dessa forma Idílica,
Que pode ser chamada de ilícita,
Pela dor que causa ao coração.
Esse olhar de quem sempre tem razão,
Sem temer em parecer explícita,
Por saber que sempre estará implícita,
No meu olhar aos dela a minha devoção.
Ceder, perder... Nunca haverá humilhação,
Uma dentre tantas, nem em um milhão,
Terá essa essência tão elícita.
Viver, morrer... Nunca foi essa a questão
Ser ou não ser... Não existe uma opção
Apenas aceitar a alma tácita.