DEIXA... (soneto)

Deixa que a poesia a dor devasse

A dor de amor que não é segredo

Pois, a todos tem o mesmo enredo

Mais cedo, ou tarde, se mostrasse

De todo o afeto, não tenhas medo

Tenhas no esperar que tudo passe

Aos desenganos encare a tua face

Nas perdas nem tudo é só degredo

Basta de pranto! enxugue a emoção

Deste amor que o poetar consome

Melhor o sofrer sobejo que ter ilusão

Ouça o poetar do coração, imerso

Que vocifera pelo certo sem nome

No tempo, se revela, o exato verso

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

02 de fevereiro de 2020 - Cerrado goiano

Olavobilaquiando

Vídeo no YouTube:

https://youtu.be/lXZWYtT8vcM

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 03/02/2020
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