LAMENTOS DE UM RIO
No início do meu leito
La vou eu sem pressa
Despreocupado, sem muito pra levar
Adiante encontro muitos obstáculos
Sujeira e lixo que me impedem de passar
Vou devagar, procurando frestas
Quando o fardo que levo é pesado
Faço um esforço para sustentar
Ultrapassagem proibida, excesso de bagagem
Abro caminho onde eu puder entrar
Não me respeitam e querem respeito
Eu sigo em frente, dou sempre o meu jeito
Vou na contramão, errado ou direito
Mas meu trajeto não posso parar