Os cegos
Presas em sua própria vaidade
Sem coragem e sem se amar
Em um eterno caminhar
Buscam tempo, esquecem a felicidade
Sentindo um frio no coração
Morre aquele que ama
E morre também quem se engana
Sofre mais quem tem medo da frustração
Caminhando, vejo cada um em seu mundo
Concentrados em sua ilusão
Desperdiçando cada segundo
Acorrentados a uma tecnologia
Já são corpos sem vida
Só são almas sem poesia...