SOU VELINO...
A dor não passa...
Tá escrita sob e sobre a pele.
O olhar disfarça...
Mas a mente não repele.
No raio que traça...
Em sangue se escreve.
Essa triste saga...
Não há ponto que releve.
Tá lá toda raiz amarga...
Que a garganta rasga...
E o grito em vão padece.
À ferro estão as marcas,
Escrita que não se estraga,
E estranhamente a saudade apetece.