MASMORRA (soneto)

A vida expira assim como os ventos

Tal a dor e alegria do pensamento:

Fugaz, vagos clarões, sentimentos

Nas venturas, ausentes, eu invento

Vidas que não tem vida, lamentos

De pó, para o pó somos momento

Em vantagens e em detrimentos

Num sopro espalhado a portento

Mas, as sensações sem ter vida

Desengana, extermina e alucina

São almas vazias, e com rancor

Calam as quimeras, põe de saída

A ilusão, numa inércia assassina

Expropriando o coração do amor!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

30/01/2020, 09’35” – Cerrado goiano

Olavobilaquiando

Vídeo no YouTube:

https://youtu.be/DzMu8Cst4GE

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 30/01/2020
Reeditado em 31/01/2020
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