Soneto de vez

O amor que se perdoa retumbante,

Fazer-se guiar como um diamante,

Tão raro que quando se fez,

Atingir o amor que faz vez.

Soneto de uma simples caridade,

O amor que não mais se esquece,

De fazer também mais ainda idade,

Soneto de quem cala e vence.

Nota dez para este doce soneto,

De um afagar as dores invento,

De um sentido que se aumento.

De dares à paz e o surgimento,

Como dar um doce alimento,

De fazer a vida dar um veto.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 29/01/2020
Código do texto: T6853382
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