Fim dos tempos!
Longe de mim querer ser pessimista.
Como poeta tenho a obrigação,
De jamais ser “pra baixo” ou derrotista;
Ter sempre a Esperança e a Compreensão.
No entanto, sou um ser bem realista,
Não posso engolir tanta opressão
E ser mais um apático analista,
Que fica contemplando a podridão.
Tudo vai mal! Há muita negligência;
A luta pelo Bem já não resiste;
A sociedade decretou falência...
E nesse mundo, tão cruel, tão triste
Posso afirmar, com toda a veemência,
Em prol do povo nada mais existe.