MEIA-NOITE...

Eu esperei a meia-noite vir

Pra ver se alguém tivesse ao meio-dia

Falado ou criticado a poesia

Do meio dia, mas desprezo vi...

Li um vazio que traz sempre em si

Uma lição da indiferença fria

Que mata mais que ódio e a barbaria

Fazendo uma tristeza me ferir...

Mas sem problemas, meia-noite escrevo

Não devo nada neste triste enlevo

Voo feliz e sem proselitismo...

É tarde, vou dormir mais uma vez

Com doses de poesia, embriaguez

Desiludido com o vão cinismo...

Autor: André Luiz Pinheiro

21/01/2020