Guardião
Por entre as sombrias tardes que se vão,
Outras asas que nem sei quem são,
Devaneiam em silêncio e se turvam
Sobre os que são tristes por demais!
Ouve-se então um ruído mui estranho,
Descendo inquietante!
Murmura sutilmente,
Como um roçar de beijo, terno e lento!
Passa a brisa silente por detrás,
Arrepio frio sói entontecer!
Arremeda sibilante, um gemido.
Quem será?
Se o olhar pousar no Alto,
Verá o vulto a te guardar!