QUANDO EU LHE PEDIR A CONTA.
Traga mais uma cachaça, mas não me faça perguntas
Comigo não há trapaças eu não gosto de bagunça
Caso não fosse chifrado eu não tomaria este veneno
Para um corno tarimbado um copo cheio é pequeno.
Quando eu lhe pedir a conta me traga tu anotado
Quero ser informado das mágoas que me consomem
Pois cada dose foi um homem pelos quais fui corneado
Porem jamais fui informado destes quais são os nomes.
Se eu fosse um ser possessivo mataria um por um
Mas isto não me traria uma sensação de honradez
Porque se mulher não presta arruam outros fregueses.
Quero sanar minhas mágoas nestes copos de aguardente
Quando meu sangue estiver quente minha tristeza desaba
Hei de morrer como indigente com minha alma lavada.
(Miguel Jacó)
20/01/2020 09:26 - Jacó Filho
Ninguém perde o que não tem,
Tão pouco mulher que chifra.
Pois já não é de ninguém,
Quando ver outro e viça...
Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...
Para o texto: QUANDO EU LHE PEDIR A CONTA. (T6845089)
Boa noite nobre alfaiate das letras Jacó Filho, obrigado por esta incisiva interação aos meus pacatos versos, MJ.
25/01/2020 17:18 - Hull de La Fuente
Disse-o bem seu irmão;
ninguém perde o que não tem.
Sabemos que a diversão
ao bom poeta convém.
Amei o senso de humor
gostei desta brincadeira
do poeta de louvor
falando de bebedeira.
Um grande abraço, gostei do senso de humor contido no seu soneto. Um grande abraço, Deus o abençoe!
Para o texto: QUANDO EU LHE PEDIR A CONTA. (T6845089)
Boa tarde Hull de La Fuente, muito obrigado por esta incisiva interação aos meus pacatos versos, um abraço, MJ.
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https://youtu.be/Xuc8MQLIJJg
PUBLICADO NO FACE EM, 18/01/2020
LUSO POEMAS, 18/01/2020