*** NO SILÊNCIO DO MEU CANTO . . .***
*** NO SILÊNCIO DO MEU CANTO . . .***
Quando chega a noite, sem pranto
Eu conto com os meus pensamentos.
Sentado no meu habitual canto,
Relembro meus melhores momentos.
Na calma e silenciosa noite
Com versos liberto minha tensão.
Mas o tempo qual brando açoite,
Afasta-me da triste solidão.
Na verdade, nunca estive só,
Estás tu e vós todos comigo.
Então de mim, não devem pois ter dó.
Minhas dores, não serão castigos.
Apenas os efeitos duma mó,
O Tempo que ajuda amigos.
Faro, 16 Janeiro 2020
G. Marques