POETAS DO SAMBA - ADONIRAN BARBOSA E OSVALDO MOLLES
TIRO AO ÁLVARO
(Adoniran Barbosa / Osvaldo Molles)
De tanto levar
"frexada" do teu olhar
Meu peito até
Parece sabe o que?
"talbua" de tiro ao "álvaro"
Não tem mais onde furar (2x)
Teu olhar mata mais
Do que bala de carabina
Que veneno estriquinina
Que pexeira de baiano
Teu olhar mata mais
Que atropelamento
De automóver
Mata mais
Que bala de revorver.
De tanto levar
"frexada" do teu olhar
Meu peito até
Parece sabe o que?
"talbua" de tiro ao "álvaro"
Não tem mais onde furar (2x)
Teu olhar mata mais
Do que bala de carabina
Que veneno estriquinina
Que pexeira de baiano
Teu olhar mata mais
Que atropelamento
De automóvel mata mais
Que bala de revorver.
Olhar que dá "frexada", Adoniran,
A gente "encontremos" em todo lugar
E às vez "nós fiquemos" a matutar
Mas de um deles nós "viremos" fã.
O peito fica "mermu" igual uma "tálbua"
De tiro ao "álvaro", cheio de furo
Neguinho corre e até pula muro,
Mas fica dentro dele aquela "málgua".
Já vi gente se livrar de carabina,
Atravessar na frente de "automóver"
E enfrentar peixeira de baiano,
Mas tambén já vi quem entra pelo cano
Que não chega a ser o do "revorver"
Por causa do olhar de uma menina.
Bom dia, amigos.
Ótima quarta, Deus os abençoe. Bem-vindos à NOSSA página.